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Referencial teórico e metodológico: dicas para fazer a escolha certa
Ouça o áudio: http://enfermagempesquisadora.com.br/wp-content/uploads/2025/04/Audio-enfermagem-pesquisadora-Referenciais.mp3 Escolher o referencial teórico e metodológico para sua pesquisa é um passo crucial e que exige reflexão cuidadosa. Ambos fornecem a base para como você abordará seu tema e responderá à sua pergunta de pesquisa. Pense neles como o mapa e a bússola da sua jornada investigativa. 1. Referencial Teórico: o Mapa da sua pesquisa O referencial teórico é o conjunto de teorias, conceitos e autores que sustentam sua pesquisa. Ele oferece a lente através da qual você analisará seu problema e interpretará seus resultados. Uma boa escolha de referencial teórico ajuda a: Definir e delimitar seu problema de pesquisa: ao se basear em teorias existentes, você consegue entender melhor o escopo do seu estudo. Justificar a relevância da sua pesquisa: mostrar como seu trabalho se conecta com o conhecimento já produzido na sua área. Formular suas perguntas de pesquisa e hipóteses: as teorias podem inspirar as questões que você busca responder e as possíveis respostas. Analisar e interpretar seus dados: o referencial teórico oferece categorias e conceitos para dar sentido aos seus achados. Comunicar seus resultados de forma clara e consistente: usar uma linguagem teórica comum facilita o diálogo com outros pesquisadores. 1.1. Como escolher seu referencial teórico: Conheça a fundo seu tema e pergunta de pesquisa: o que você quer investigar exatamente? Quais são os aspectos mais importantes? Faça uma revisão bibliográfica abrangente: explore artigos, livros, teses e outros trabalhos relevantes para o seu tema. Identifique as principais teorias, conceitos e debates existentes. Avalie a relevância e adequação das teorias: Essa teoria realmente explica o fenômeno que me interessa? Ela oferece conceitos e...
Conheça as revistas brasileiras de enfermagem indexadas na Scopus e na Web of Science
Ouça o áudio: http://enfermagempesquisadora.com.br/wp-content/uploads/2025/04/Audio-enfermagem-pesquisadora-revistas-indexadas-Scopus-e-Web-of-Science-2-4-2025.mp3 O que é uma revista indexada? Uma revista científica é considerada indexada quando está inclusa em um índice bibliográfico ou uma base de dados reconhecida, conferindo critérios de qualidade e relevância para o periódico e/ou suas publicações. Por que uma revista científica deve ser indexada? Ao procurar um artigo científico, o primeiro lugar que buscamos costuma ser uma base de dados, como a PubMed, ou uma biblioteca de acervo digital, como a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Logo, ao ser indexada, os artigos daquela revista científica irão aparecer nesses locais, permitindo que nós, pesquisadores, tenhamos acesso a esses materiais, aumentando o número de leitores da revista e ajudando a valorizá-la. Todos os indexadores são iguais? Não. Cada indexador possui funções e características específicas. Alguns são voltados para apresentar informações sobre a revista científica em si (foco, escopo, periodicidade, etc.), enquanto outros são destinados a divulgar os artigos publicados. Quando se trata do artigo, há ainda bases de dados que indexam apenas informações básicas, como título, autoria e resumo, enquanto outras permitem o depósito completo do artigo científico, incluindo o PDF para leitura. Como uma revista passa a ser indexada? Normalmente, a revista científica precisa enviar uma solicitação formal ao indexador que pretende fazer parte. Cada base de dados possui um formulário específico a ser preenchido e critérios diferentes a serem avaliados. “O processo de indexação é semelhante à submissão de um manuscrito e a revisão por pares: as revistas científicas enviam seus documentos e aguardam que sua inscrição seja revisada pelo banco de dados” (Zanotto, 2023). Se a revista atender a todos os critérios estabelecidos,...
Revistas predatórias: o que são e como evitar?
Ouça o áudio: http://enfermagempesquisadora.com.br/wp-content/uploads/2024/05/audio-predatorias-finalizado.mp3 O que são revistas predatórias? De acordo com o site Predatory Journals, elas são “um modelo de negócios de publicação acadêmica explorador, que envolve a cobrança de taxas de publicação aos autores sem verificar a qualidade e a legitimidade dos artigos, e sem fornecer serviços editoriais e de publicação que as revistas acadêmicas legítimas fornecem, seja de acesso aberto ou não.” [1]. Em suma, as revistas predatórias podem ser comparadas a vitrines que expõem roupas falsificadas, já que não podem ser consideradas científicas. Por que revistas predatórias não são científicas? Um dos processos fundamentais para que um artigo seja considerado científico é a chamada “avaliação por pares”. Este processo consiste na avaliação do manuscrito por um conjunto de especialistas, preferencialmente doutores, antes da publicação na revista. Nesse processo, os avaliadores podem recomendar desde o aceite até a rejeição do manuscrito, bem como propor sugestões para a melhoria de sua qualidade teórica, metodológica e/ou estrutural. É importante destacar que a quantidade de revisores por artigo varia de revista para revista. Contudo, para ser considerada uma avaliação por pares, deve-se ter no mínimo dois revisores por avaliação. Apesar disso, revistas predatórias ou não praticam a avaliação por pares, ou, quando a praticam, realizam-na de qualquer forma, somente para ‘mascarar’ seu real objetivo. É comum que essa avaliação, quando realizada, seja feita em um período de tempo muito curto (horas ou dias) e que, quando devolvido, o estudo seja aceito sem nenhuma sugestão de melhoria. Entenda: avaliar um artigo envolve um trabalho árduo e detalhado que, sem dedicação exclusiva, se torna inviável de ser realizado adequadamente em um...
Quiz: Descobrindo sua área de pesquisa
Ouça o áudio: http://enfermagempesquisadora.com.br/wp-content/uploads/2023/04/Quiz-‐-enfermagem-pesquisadora.mp3 Quer descobrir qual é a área de enfermagem que mais combina com você? É normal ter dúvidas sobre qual caminho seguir em meio a tantas opções. Mas não se preocupe, estamos aqui para ajudá-lo! Nosso quiz foi desenvolvido especialmente para ajudar você a descobrir qual é a área da enfermagem que mais se alinha com suas habilidades, interesses e objetivos. Não perca mais tempo tentando adivinhar qual é a área certa. Faça o nosso quiz agora e descubra qual é a área de enfermagem que mais combina com você! Como citar (ABNT Style): ALMEIDA, Y. S. Quiz: Descobrindo sua área de pesquisa. Enfermagem Pesquisadora, Rio de Janeiro, 11 abr. 2023. Disponivel em: https://enfermagempesquisadora.com.br/quiz-descobrindo-sua-area-de-pesquisa/ Esta obra se encontra sob Licença Creative Commons Atribuição 4.0...
10 temas mais bombados entre as publicações científicas
Ouça a audiodescrição: http://enfermagempesquisadora.com.br/wp-content/uploads/2023/03/Post-10-temas-bombados.mp3 Com dúvidas sobre qual tema pesquisar? Se você é um estudante universitário, pesquisador ou profissional da área da saúde, sabe o quanto é difícil escolher um tema para uma pesquisa científica. Encontrar um tema que seja relevante, atual e que tenha uma lacuna na literatura pode ser uma tarefa desafiadora. Mas não se preocupe! Com base em uma lista dos 10 temas mais bombados no momento entre as publicações científicas da área da saúde e enfermagem, este post com certeza vai ajudá-lo a encontrar um tema para pesquisar. Vamos lá? 1. Covid-19 e outras doenças infecciosas Desde o início da pandemia da Covid-19, a doença vem sendo alvo de estudos intensivos. A pandemia levantou questões urgentes sobre prevenção, controle e tratamento de doenças infecciosas em geral, além de ter impactado profundamente o funcionamento dos serviços de saúde. Escopo de pesquisa: Avaliação da eficácia e segurança das vacinas contra a Covid-19 em longo prazo, especialmente em populações vulneráveis, como idosos e pessoas com comorbidades; Desenvolvimento de terapias e tratamentos mais eficazes para a Covid-19 e outras infecções respiratórias, sobretudo para casos graves; Estudo da resistência viral e o impacto de novas variantes do coronavírus na eficácia das vacinas e no controle da disseminação da doença; Análise dos efeitos da pandemia na saúde mental da população, incluindo o impacto do isolamento social; Identificação e avaliação de fatores de risco para doenças infecciosas, incluindo a Covid-19, especialmente em populações vulneráveis; Estudo do impacto da pandemia na saúde pública, incluindo a interrupção de serviços de saúde, impactos econômicos e sociais e mudanças no comportamento humano; Desenvolvimento de estratégias para...
Os perigos do ChatGPT (e outras IAs) para a pesquisa na saúde
Ouça a audiodescrição: http://enfermagempesquisadora.com.br/wp-content/uploads/2023/03/Post-ChatGPT-audio.mp3 Não há dúvidas que as Inteligências Artificiais (IA) estarão cada vez mais presentes no cotidiano da humanidade. Tendo por intuito emular a capacidade cognitiva de um ser humano, as IA facilmente nos superam, sendo aptas a realizar tarefas que demandam dias, semanas ou até meses para um ser humano, em apenas segundos. Para além da automatização de tarefas, sua capacidade de aprender constantemente as permite evoluir e abranger novas linhas de produção, como podemos ver desde as IA de imagens – produzindo ilustrações extremamente realistas –, às IA voltadas à comunicação, como o ChatGPT. São diversos os benefícios que uma IA pode trazer para a humanidade, no entanto, seu uso indiscriminado pode gerar consequências catastróficas. Sendo assim, neste texto irei abordar os perigos associados ao uso da IA nas pesquisas científicas, principalmente na área da saúde. Aspirando entender mais sobre o avanço tecnológico acabei me deparando com o universo das IA de chat. Meu primeiro contato foi por meio de um colega de trabalho que me alertou para o perigo que tais plataformas poderiam apresentar para o futuro das pesquisas científicas, sobretudo no que tange o plágio literário, já que muitos alunos passaram a utilizá-las para construção de seus trabalhos acadêmicos (YANG, 2023). Sua preocupação partia do princípio que os textos produzidos pela IA são baseados em uma gama de informações disponibilizadas na internet, porém sem a devida referenciação dos dados que foram utilizados, de forma que se tornava impossível saber a fonte de origem e se o texto foi plagiado de algum outro autor. Nesse contexto, o mesmo se perguntou: “poderiam os programas de...